Da poesia que saiu de mim, Teve uma, agorinha, que fugiu sem nome. Ganhou mundo sem despedida. Apressada, confusa. Se assustou e fugiu. Pulou pela janela. Mas um dos versos tinha asas. Ela se salvou. Foi-se embora sem destino. Levou consigo algumas palavras. O papel ficou em prantos. Poesia independente, com personalidade – bem própria. Tudo que parte parece tão livre. Poesia que partiu e me deixou sem "fim".