“Senhora das Mudanças, dos ventos e do tempo, me permita fazer parte de suas danças. Após andanças, entrego meu corpo como útero, invólucro escuro, submerso em silêncio profundo.
Dentro de mim, que o sagrado e o profano ocupem seus espaços. E após uma noite longa, de várias Luas, o Tempo, Senhor das transformações, toque meu ventre – e minha alma receba asas. E que elas suportem a leveza de meus sonhos, a fragilidade de meus planos e a coragem de voar – mesmo sem ter tido quem me tenha ensinado – que de posse de minhas asas, elas se desdobrem e saibam para onde me levar.
Prestarei atenção. Terei cuidado. Saberei reconhecer o caminho. E serei grata pelas cores que receber e a todos os Mestres que me ajudaram a perceber suas mensagens sempre tão sutis. “