Se o meu sorriso corresponde ao seu, guarda. Assim como um dia bom. Um dia de praia, Sol e mar. Aquele mar que alimenta viagens e nos faz crer no infinito quando esquecemos, por instantes, que tudo finda. Tudo tem seu tempo. E assim vendo o mar, observe – não existe única pessoa que ao contemplá-lo não se volte para si e veja surgir o desejo de fazer malas, partir, mudar.
Então, não sendo eu mar, guarda meu sorriso, minha alegria. Guarda todas as vezes que meus devaneios o fizeram rir. E outras em que fui muitas ao mesmo tempo em lhe escrever. E guarda também essa prosa incerta, em desalinho. Como um presente meu. Tecido com palavras, sem agulhas, sem dor. E antecipo seu presente de aniversário, Natal, qualquer data.
Sigo deixando com você esse encontro que agora tive, em silêncio, comigo. Guarda de mim a dança. O riso e todo carinho meu.
Costumo presentar palavras aos meus amigos. Para que fiquem com algo que não tem preço, nem código de barra – meus diálogos internos.