(Rio, 8/7/1997) Desde que a chuva caiu, o vento bate diferente. Enquanto não durmo, escuto a porta bater. Bate enquanto penso ser vento. Viro, desviro e viro novamente. Indolente, insolente, solene e só. O corpo já se move lento, Acho que durmo. Intuo. A chuva voltou. Já não penso ser vento, nem a porta que bate. Quero ser sono, Que não encontro mais.