Versos

Penumbra

(27/11/1994)
 

Da janela,
leve brisa
que suave invade
Me toca.
 
Refresca e seca os olhos
Cansados que procuram
um motivo a mais
para ficarem atentos.
 
Madrugada longa...
 
Frestas de Sol invadem a sala
E o olhar ainda se perde
Entre algo e coisa alguma.
 
Noite branda,
Em silêncio
Me recolho quieta.
 
Espero o momento,
Delicado instante,
Onde flagrada em solidão me esqueço,
Me permito ao pranto.
 
Gota a gota
Tudo lento e preciso.
 
Depois,
um momento.
E uma certeza irrompe
Junto ao dia:
 
- Nascemos sós,
Morremos sós,
Seguimos sempre sozinhos.
 

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